Era uma vez um pescador que tinha uma grande casa e a sua riqueza era o peixe; ele apanhava bom peixe, gabava-se:
- Eu sou o melhor pescador do mundo! – dizia ele cheio de confiança.
Mas houve cá um dia em que deixou de haver marisco. Como é que ele ia pescar? Há um segredo que vocês ainda não sabem sobre o pescador, eu vou dizer-vos: ele não usa um marisco qualquer. Não, ele usa um marisco especial que era dado pelo Grande Deus das Águas. Ele punha-se de joelhos e pedia-lhe:
- Onde se esconde o marisco?
E o Deus respondeu:
- O marisco está situado naquela gruta por baixo dos rochedos.
O pescador fazia-se de bom homem para o Deus das Águas para conseguir as suas riquezas. E o Deus acreditava…
Ele ouviu Deus e alugou um fato de mergulho e um barco, mas tinha que pagar senão o capitão não o deixava levá-los. Então propôs o seguinte acordo:
- Se me deixar ir eu trago o marisco de volta.
- E como é que eu sei se mentes?
- Pela minha cara. – respondeu o pescador com cara de lingrinhas. E começou a gritar ao capitão:
- Deixe-me levar o barco ! Deixe-me levar o barco!
Então o Deus percebeu que ele era má pessoa e fez uma onda gigante que o levou para cima e nunca mais ninguém o viu. A partir daí todas as pessoas foram rezar.
Temos que aproveitar o que temos. Mas não foi isso que o pescador fez, pois não?
Carolina Menezes – 3º ano – EB Aguiar
Os peixes e o polvo
O polvo era um professor que ensinava os peixes coloridos. O professor polvo nunca faltava e ensinava uma matéria nova em cada dia. Os cavalos--marinhos eram os funcionários que traziam rapidamente tudo o que o professor pedia.
Um dia os alunos chegaram à escola e o professor polvo não estava lá. Os peixes e os cavalos-marinhos foram procurá-lo. Procuraram, procuraram e não o encontraram. Procuraram por todo o mar e não o encontraram. Faltava ir à casa dele e à fazenda. Primeiro foram à fazenda mas só viram a baleia e o golfinho agricultor.
- Vocês viram o professor polvo? – perguntaram.
- Não, não o vimos – respondeu a baleia.
- Então vamos à casa dele.
Foram à casa dele e encontraram-no na cama.
- Então professor polvo? – perguntaram espantados.
- Estou doente. – respondeu ele.
- Nós vamos buscar o seu remédio.
Deram o remédio ao professor. Ele ficou bom e voltou a dar aulas e a dar matéria nova.
Gustavo Martins – 3º C – Alcáçovas
O milagre do mar
Era uma vez umas lindas sereias que viviam no mar.
O mar era enorme, lindo, sempre com água limpa e cheio de animais marinhos muito simpáticos. Mas nem todos o eram.
Havia os grupos das sereias boas e os das sereias más; e acontecia o mesmo com os peixes.
Um dia a Pandora, uma sereia má, planeou com a sua equipa atacar o reino da Mia, a sereia boa.
O reino da Mia já se preparava para os ataques. Os peixes chegaram e disseram:
- Oiçam todos! A pandora está a planear amaldiçoar e atacar o nosso reino às 18h 30m!
- A sério? – perguntou a Ana.
- Sim, a sério!
Elas sabiam que assim a água delas ficava suja.
Eram 18h, quase 18.30, preparavam tudo a rigor para atacar.
- 18.30! 18.30! – gritavam todos
A Pandora vinha com o seu reino.
- Pelo menos, se houvesse lua cheia, nós ganhávamos porque no reino da pandora não há lua cheia e ela não sabe como se preparar… a lua cheia levava-a até ao outro mundo e ela não conseguia voltar… - disse a Mia.
Jesus ouviu.
Quando a Pandora chegou conseguiu passar todos os obstáculos. E as sereias boas desesperadas…
Até que veio uma luz forte: era a lua cheia!
- Mas hoje não é dia de lua cheia!!! Como é possível??? – disseram todos em coro os do reino da Mia.
- A Pandora e o seu reino foram para o outro mundo! Onde estarão? Ah! Ah! Ah! Ah!
As sereias ficaram baralhadas, até que olharam para cima e viram um homem a piscar o olho para elas: era Jesus!
Todas disseram em coro:
- Milagre! Milagre! Milagre do Mar!
Leonor Rosa Porfírio – 4ºD – Alcáçovas
Os pescadores
Era uma vez um grupo de pescadores que viajava num barco no meio do mar. E eles apanhavam muito peixe!
Mas ao fim de uma semana o mar começou a ficar muito poluído e o peixe começou a desaparecer do fundo do mar…
Num dia de tempestade o barco onde os pescadores navegavam foi parar a uma ilha deserta que estava toda poluída. O chefe dos marinheiros, o D. Duarte, disse:
- Então é por isso que não há peixe, meus marinheiros! Temos muito trabalho a fazer!
E um dos homens perguntou:
- Como é que vamos fazer isto, ó chefe?
- É simples, meu menino: com um saco de plástico, com certeza!
Passados dois dias a ilha já estava limpa e D. Duarte disse:
- Muito bem meus amigos! Já temos a ilha limpa!
E responderam todos em coro:
- Urra! Urra! Urra!
E outro marinheiro disse:
- De certeza que já temos peixe!
E quando viram os peixes a nadar dissera também em coro:
- Já temos peixinho, chefe!
E a partir daí foram os pescadores mais felizes do mundo inteiro!
Beatriz Serpa – 4ºE – Viana
A maldição do peixe
Numa aldeia vivia um rapaz com uma família muito pobre. Todos os dias o pequeno rapaz ia à pesca.
Uma manhã, quando ia para a pesca, ouviu uma estranha voz:
- Cuidaaaado! Tem cuidaaado!...
O rapaz, por um momento, estranhou e assustou-se, mas pensou que estava a ouvir vozes, portanto, seguiu o seu caminho. De repente, começou de novo a ouvir a mesma voz:
- Cuidaaaado! Tem cuidaaaado!....
Quando chegou ao lago, sentou-se e esperou que o peixe puxasse.
- Oh! Ele puxa com tanta força! – exclamou o rapaz.
Quando finalmente pescou o peixe notou que ele tinha uma pequena mancha roxa que parecia mover-se em sinal de aviso, mas não ligou; e como não teve muita sorte no resto da pescaria, foi para casa.
Quando chegou a hora do almoço comeram o tal peixe. Mas antes de ele lhe dar uma dentada o pai e a mãe, que por sua vez já tinham começado a comer, adoeceram. O rapaz foi com os pais ao médico e este disse que não era uma doença mas sim uma maldição, que só podia ser curada com um ato de amor.
O rapaz voltou para casa muito triste e chorou por seus pais lágrimas de amor. No momento mais inesperado o rapazinho viu os pais a melhorar e foi então que viu que aquilo era a cura que o médico referia.
E foi assim que este rapaz aprendeu que se deve ouvir os conselhos, mesmo que achemos que estamos a imaginar coisas.